sexta-feira, 24 de abril de 2015

Emergente, urgente ou importante, por onde começar?

produtividade-resultados-planejamento
No último artigo, levantei a questão da organização das prioridades através do “oitenta – vinte” de Pareto. O Leitor Luiz Gonçalves, com muita propriedade questionou onde residem os vinte por cento, se nos itens urgentes ou nos importantes dentro de nossas atividades.
Temos uma grande variedade de matrizes e fórmulas que nos auxiliam na priorização das atividades, pesquisas, livros e artigos muito bons a respeito da classificação das tarefas.
Mas, as coisas acontecem “pra valer” no mundo real, de equipes reduzidas, orçamentos mínimos, colaboradores com pouco preparo, burocracias (ou burrocracias) e outras tantas complicações na vida das empresas que promovem um verdadeiro tumulto entre o que é urgente, importante e emergencial; e nos papéis operacionais, táticos e estratégicos.
Aquele relatório que não controla nada, a reunião que pouco resolve e só serve para marcar outra reunião (igualmente improdutiva), aquele pedido do chefe (sempre pra ontem), o trânsito,  e o orçamento que não fecha, as metas a serem cumpridas….
Em meio a isso tudo, surge a pergunta legítima e muitas vezes carregada de aflição: “por onde eu começo?”.
A partir da experiência de quase vinte anos em uma empresa de grande porte e o que tenho observado com a quase totalidade de meus clientes, chego à conclusão de que, em meio a tantas coisas para fazer, precisamos começar a fazer… NADA!
Proponho um “fazer nada” produtivo, uma forma de “dar um passo atrás”, contemplar o panorama do seu trabalho de forma mais ampla: como você se conduz e relaciona com sua rotina, com as tomadas de decisão, com suas atividades e com as pessoas com quem trabalha; e, principalmente, identificar os motivos que o levam a agir como está agindo atualmente.
Obviamente, se você não pertence ao seleto grupo de pessoas que se permitem um sabático (e podem pagar por isso), essa reflexão terá de ocorrer em paralelo ao seu dia-a-dia.
Mais importante do que identificar o que deve ser feito, acredito que seja refletir sobre o que deve DEIXAR DE SER FEITO, a partir do observado em sua rotina, que contribuirá para ter melhores resultados.
Atividades operacionais, operações rotineiras e tarefas delegáveis não podem suplantar a capacidade de planejamento e análise dos profissionais/ organizações que desejam o aumento de desempenho global.
O método do “oitenta – vinte” é fundamental para o aumento da performance, sua implantação gradativa e associada a outras ferramentas, como matrizes de priorização e indicadores de desempenho permite a correta distribuição do trabalho e reduz a sensação de muito trabalho e pouco resultado.
Lembre-se, quando estiver fazendo coisas demais, pense em fazer nada.
Fonte http://fatordesucesso.com.br/produtividade-resultados-planejamento-32899/?utm_source=Rede+O+Gerente&utm_campaign=663e873ecc-Fator_de_Sucesso_17_04_2015&utm_medium=email&utm_term=0_651183821a-663e873ecc-106172596

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