quinta-feira, 29 de maio de 2014

Geração L, uma geração perdida entre a X e a Y

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Muitos estão estranhando o titulo deste artigo, decidi escrever algumas linhas sobre este assunto, que tem estado na minha mente há dias.
Segundo a Wikipédia, a Geração X é um termo criado para a geração de pessoas nascidas a partir do início dos anos 1960 até o final dos anos 1970, podendo alcançar o início dos anos 1980, sem, contudo ultrapassar 1984. Entre as características desse grupo estão pessoas que buscam um equilíbrio entre os âmbitos profissional e pessoal; quando determinam um objetivo, trabalham com entusiasmo e na carreira, possuem como meta novos desafios.
Por sua vez, a Geração Y é composta por pessoas que nasceram após 1980 e, segundo outros, de meados da década de 1970 até meados da década de 1990. Esta geração é mimada pelos pais, e nas empresas não se sujeitam às tarefas subalternas de início de carreira e lutam por salários ambiciosos desde cedo. É comum que os jovens dessa geração troquem de emprego com frequência em busca de oportunidades que ofereçam mais desafios e crescimento profissional. São egoístas, mas ao mesmo tempo gostam de compartilhar informações pelas redes sociais.
O grande desafio para as empresas é como fazer para manter a motivação desses jovens que começam a entrar pelas casas dos trinta anos. As empresas, como meio de desenvolver e reter talentos, estão lançando cada vez mais programas voltados para Geração Y com o intuito de criar novas lideranças e pessoas mais capacitadas para os cargos de gestão. O grande problema é que esses programas tem um limite de idade, algo em torno de 30 anos. Como complemento as empresas buscam também cada vez mais resultadas, o que é normal. Porém, muitos desses jovens são arrogantes com pessoas mais velhas e são impacientes quando se fala em resultados.
O grande problema que vejo é que esta se criando nas empresas uma nova geração que, se não for bem orientada, pode se tornar uma grande dor de cabeça e mais um ingrediente no “caldeirão” chamado apagão de mão de obra.
Essa geração que começa aparecer nas empresas pode ser chamada de Geração “L”, de limbo (limbo para a igreja Católica é um lugar onde se vive esquecido) ou de lenha. É uma geração que engloba as pessoas que nasceram no final da faixa da Geração X, mas não reúnem as características da Geração Y para receberem atenção da empresa, e estão distantes de uma aposentadoria.
É preciso se investir mais nessas pessoas, dar condições para que elas sejam reconhecidas pelo seu trabalho e pelos conhecimentos adquiridos. Precisamos pensar em como manter essas pessoas motivadas e produtivas para o trabalho, e mostrar que elas ainda podem contribuir muito para as empresas, e não servir apenas como “lenha” destinada a manter a empresa funcionando. Vamos refletir sobre isso!
Fonte http://recursosehumanos.com.br/artigo/trabalho-carreira-reconhecimento-38554/?utm_source=Rede+O+Gerente&utm_campaign=2422485aae-Recursos_E_Humanos_13_05_2014&utm_medium=email&utm_term=0_651183821a-2422485aae-106172596

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