sexta-feira, 23 de maio de 2014

A dança da vitimização

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Uma vez que alguém aceita a “vitimização”, todas as tentativas de melhorar suas habilidades são perdidas. Isso porque, em vez de buscar caminhos para desenvolver competências e ultrapassar o pelotão de frente, as “vítimas” investem toda a energia disponível em provar a quem quiser ouvir porque a “opressão” os impediu de ser melhor do que são. “Eu não posso avançar mais, “eles” não vão me deixar”.
A dança da vitimização é terrivelmente disfuncional. Quando estamos muito dispostos a ser convencidos de que uma alergia ambiental, etnia, estilo de vida, sexo, aparência física, muita ou pouca educação, raça, religião, ou uma miríade de outros fatores estão sendo usados ​​para nos oprimir, estamos desistido de nós mesmos. Quando gerenciei forças de vendas nacionais e divisões organizacionais (que muitos leitores indignados afirmam que eu não poderia ter feito) eu sempre estava disposto a investir no desenvolvimento, nas oportunidades e até mesmo no fracasso por uma boa causa. Mas eu nunca estava disposto a investir na autopiedade, na lamentação ou no onipresente “eles” que estavam atrasando “nós”.
Na verdade, esta é a  grande razão pela qual eu deixei o mundo corporativo: Eu meu cansei dos chorões.
O trabalho do RH é ajudar as pessoas a avançar, não solidarizar com suas turbulências atuais e sofrimentos. O que eu chamo de “polca da vitimização” é uma dança que encanta as pessoas com sua música inebriante, mas é, em última análise, uma viagem continua ao redor da pista de dança em círculos inabaláveis que finalmente esgota o dançarino (mas não os músicos).
Existem tendências significativas e obstáculos institucionalizados que operam no local de trabalho e impedem o progresso de muitas pessoas competentes. Devemos corajosamente identificar e atacar esses preconceitos e obstáculos, mesmo com perigo para  nossas próprias carreiras.
Como qualquer outro órgão com recursos limitados e tempo escasso, o RH deve decidir onde “se sujar de sangue” e combater o bom combate. Isso ocorreu comigo quando eu ouvi um gerente dizer que os asiáticos não devem ser promovidos a cargos de supervisão, porque eles “não conseguem enfrentar os outros”, ou quando a linguagem inadequada cria um ambiente de trabalho hostil. Preconceito também é incompetência disfarçada. Em muitos casos se trata de um candidato claramente inferior e incompetente alegando discriminação de gênero, ou de uma “estrelinha” preocupada se alguém está usando um perfume que seja pessoalmente desagradável.
Um velho ditado italiano observa: “Eles continuam mudando a gravação, mas a música é sempre a mesma”. Vamos mudar a música e a dança.
Alan Weiss

Autor: Alan Weiss

Alan Weiss, Ph.D é um do mais respeitados consultores independentes do mundo. Entre seus clientes estão empresas como Hewlett Packard. Mercedes. JP Morgan e grande parte das organizações listadas na Fortune 500. Já escreveu mais de 50 livros publicados em mais de 10 línguas diferentes. Se você lê bem em inglês, pode conhecer mais sobre o trabalho do Dr. Alan em seu site: http://www.summitconsulting.com.
Fonte http://recursosehumanos.com.br/artigo/preconceito-ambiente-de-trabalho-33557/?utm_source=Rede+O+Gerente&utm_campaign=2422485aae-Recursos_E_Humanos_13_05_2014&utm_medium=email&utm_term=0_651183821a-2422485aae-106172596

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