quarta-feira, 30 de outubro de 2013

Arxo passa a empregar cabotagem para reduzir custo de transporte

Com transferência de carga entre as unidades da companhia por navios, redução de gastos com transportes varia entre 30% e 50%
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A Arxo, empresa do ramo metal-mecânico está migrando seu frete de matéria-prima do modal rodoviário para o sistema de cabotagem. O objetivo da ação é reduzir gastos com transportes, minimizar riscos de sinistros e contribuir para a preservação do meio ambiente.
Em média, com o processo de transferência de carga entre as unidades da empresa por navios, a redução de gastos com transportes oscila entre 30% e 50%.
Em setembro, a companhia catarinense transferiu 460 toneladas de cargas, número considerado alto, já que a média mensal varia entre 350 toneladas e 450 toneladas.
De acordo com o diretor comercial e de marketing da Arxo, Cidemar Dalla Zen, explica que o processo de transferência de carga do modal rodoviário para o naval começou em 2011, com dois serviços por mês. Atualmente, o número de embarques varia de três a cinco contêineres/mês, sendo que cada um carrega em média 28 toneladas de chapa de aço.
“Falando em conceito logístico, trata-se de uma transição multimodal, que mistura transporte marítimo e rodoviário, coerente para grande distância e volume de produto”, destaca.
Com a utilização do modal naval, a carga é transferida da matriz de Balneário Piçarras (SC) até o Porto de Navegantes, no Complexo Portuário do Itajaí (SC), onde é colocada em um navio para Suape (PE).
De Suape, é transportada pelo modal rodoviário até a filial da Arxo de Cabo de Santo Agostinho, e futuramente também para Vitória de Santo Antão, local que está sendo construída a nova unidade fabril da empresa em Pernambuco.
Hoje, 30% da transferência de carga da empresa é marítima, mas  a tendência é de que este número aumente. A meta da companhia é superar os 50% com a transferência de carga em até seis meses.
“O processo demanda um pouco mais de planejamento por conta do tempo de viagem ser um pouco mais demorado se comparado com o rodoviário, mas ao final compensa a redução de impactos financeiros e ambientais”, acrescenta Cidemar.
O tempo de transporte pelo modal rodoviário é de uma semana, enquanto que na cabotagem gira entre 10 e 15 dias.

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