sexta-feira, 31 de maio de 2013

Segundo CNT, falta de estrutura portuária prejudica cabotagem no Brasil

Afirmação tem base na pesquisa realizada pela Confederação Nacional do Transporte sobre a navegação entre os portos brasileiros, com 92 entrevistados; apesar das deficiências, entre 2006 e 2012, cabotagem apresentou alta de 22,9%, segundo relatório

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A CNT (Confederação Nacional do Transporte) divulgou nesta quarta-feira (28/5) a Pesquisa do Transporte Aquaviário – Cabotagem 2013, que está disponível no site da entidade.
O estudo traz uma avaliação do setor, com a identificação das principais características e números desse tipo de navegação. Constam também no documento os principais entraves existentes para o desenvolvimento da atividade, além de uma análise qualitativa realizada por meio de entrevistas com 92 clientes que utilizam regularmente a cabotagem no Brasil.
“O relatório da Confederação apresenta o que é preciso fazer para aproveitar as vantagens oferecidas pela navegação de cabotagem e assim reduzir o custo Brasil. A navegação pela costa nacional tem uma extraordinária capacidade de agregar valor à logística de transporte”, afirma o senador Clésio Andrade, presidente da CNT.
Para 79,3% dos entrevistados, a infraestrutura portuária deficiente é considerada um problema muito grave que tem impedido o desenvolvimento da atividade. Em seguida estão a deficiência dos acessos terrestres aos portos e a ausência de manutenção dos canais de acesso e dos berços (63%). As tarifas elevadas também foram consideradas um problema muito grave por 56,5% dos clientes, assim como a baixa oferta de navios (55,4%), o excesso de burocracia (53,3%) e a carência de linhas regulares (52,2%).
“A melhoria dos serviços prestados nos portos e pelos demais entes da cadeia logística é imprescindível para aumentar a atratividade do uso da cabotagem”, ressalta Andrade.
Entre 2006 e 2012, a navegação de cabotagem apresentou alta de 22,9%. No ano passado, foram movimentadas 201 milhões de toneladas por toda a costa brasileira, volume 3,9% superior a 2011. Entre os principais produtos transportados destacam-se os combustíveis e os óleos minerais, com 77,2% de participação, a bauxita, com 10,1% e os contêineres, com 5,1%.
A íntegra da pesquisa e um resumo com os principais podem ser acessados em: (http://bit.ly/pesquisacntdecabotagem2013).

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