sábado, 27 de abril de 2013

Primeiro celular que exibe imagens em Braille pode chegar às lojas em 2013


Novo modelo, criado por designer indiano, possui superfície sensível ao toque que transforma imagens e textos em pontos salientes para facilitar uso por deficientes visuais

Um novo smartphone, que adapta o Sistema Braille para exibir fotos e mapas para deficientes visuais, pode chegar ao mercado no final de 2013. Criado por Sumit Dagar, designer que trabalha em conjunto com pesquisadores do Instituto de Tecnologia de Délhi, o produto transforma imagens em pontos salientes na superfície do aparelho, que podem ser reconhecidos por meio do tato.

Divulgação
Smartphone para deficientes visuais permitira sentir, com a ponta dos dedos, expressões faciais durante chamadas de vídeo

Após um trabalho de pesquisa de três anos, Dagar desenvolveu um protótipo que apresentou bom desempenho nos testes e pode chegar ao mercado em breve. "A motivação por trás do projeto é dar um grande passo em design para ajudar os deficientes visuais que ainda usam produtos ineficientes e caros. Este projeto oferecerá uma plataforma inovadora que permitirá uma nova dimensão de comunicação para estes usuários", diz Dagar, em seu site oficial.
O trabalho foi apresentado pela primeira vez em um seminário TED Talks, em 2011, nos Estados Unidos e ganhou financiamento por meio de um prêmio da Rolex, que incentiva projetos inovadores pelo mundo. Segundo Dagar, quando o produto estiver pronto, ele será capaz de exibir imagens transmitidas em tempo real: uma pessoa com deficiência visual que esteja participando de uma videochamada, por exemplo, poderá "sentir" as expressões faciais da outra pessoa por meio do tato.
O aparelho inclui uma superfície composta por pinos salientes que se movimentam para cima e para baixo para mostrar imagens e textos para o usuário. O produto usa uma tecnologia conhecida como shape-memory alloy, que faz a superfície feita de alguns materiais, como aço e zinco, retornar à posição normal quando sofre ação do calor. Ainda nao há previsão de quanto o produto custará quando chegar às lojas, nem os países que o receberão primeiro.

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